O presidente da Polônia, Andrzej Duda, designou nesta sexta-feira (13/11) como primeira-ministra a conservadora Beata Szydlo, candidata do partido Lei e Justiça, ganhador das passadas eleições gerais, embora a nomeação ainda tenha que ser referendada pelo parlamento.
“É muito importante lembrar que a Polônia vai ter um governo que ajudará os mais frágeis, os idosos, os pobres, os que se veem obrigados a emigrar para buscar sustento, por isso deve ser um governo que não tenha medo de ser forte”, disse Duda durante o ato de designação de Szydlo, sua companheira de partido.
Agência Efe
Presidente da Polônia designou nesta sexta-feira como premiê a conservadora Beata Szydlo, candidata do partido Lei e Justiça
Vários meios de comunicação poloneses informaram hoje que Kopacz abandonou também a presidência de seu partido, Plataforma Cívica, embora ainda não haja confirmação oficial.
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Nas eleições de 25 de outubro, a formação nacionalista-conservadora Lei e Justiça se tornou o primeiro partido a conquistar uma maioria absoluta desde a queda do comunismo em 1989.
Está previsto que o gabinete de Szydlo, que já anunciou na segunda-feira os membros de seu futuro Executivo, seja oficialmente designado pelo presidente na próxima segunda-feira, embora ainda não haja confirmação oficial.
O partido Lei e Justiça tem suas raízes no sindicato anticomunista Solidariedade e mistura os valores católicos tradicionais com uma visão econômica de esquerda que pretende promover a intervenção estatal para combater as desigualdades, baixar a idade de aposentadoria e aumentar a despesa social.
Esta formação já governou o país entre 2005 e 2007, com Jarslaw Kaczynski como primeiro-ministro, um período marcado por controversas políticas que pretendiam depurar moralmente o país e lutar contra reminiscências do comunismo nas estruturas públicas.
Considera-se que Beata Szydlo é mais moderada que Kaczynski, embora seus opositores assegurem que o Executivo poderia seguir a linha marcada pelo dirigente húngaro Viktor Orban.