No início de 2010, o cineasta Hooman Khalili decidiu fazer um longa-metragem, para estrear no cinema, usando um aparelho de telefone celular, só porque ele podia. “A tecnologia está se desenvolvendo tão rápido que eu sabia que dava pra fazer”, diz ele. Ele encontrou um aparelho que filma em alta definição, o Nokia N8, e conseguiu o dinheiro para bancar a produção com os milionários Chris Kelly (ex-Facebook) e o empresário Bill O'Keeffe. Um ano depois, “Olive”, um filme que conta com a atriz Gena Rowlands (“Gloria”, “Uma mulher sob influência”) em seu elenco, estava pronto.
Mas não pense que é só pegar o seu smartphone e começar a filmar: Khalili e o co-diretor Patrick Gilles deram uma de MacGyver e tiveram que adaptar não só o celular e como toda a parafernália que envolve a gravação de um filme. Tudo somado, “Olive” teve um custo de 425 mil dólares, o que é bem modesto para um longa-metragem.
Para o diretor, “Olive” é o “maior exemplar de filme independente” da era dos smartphones: “Dois diretores de primeira viagem; a rainha do cinema independente, Gena Rowlands; sem apoio de nenhum estúdio ou distribuidora; e exibição em somente um cinema em todo os EUA. Não dá pra ser mais underground do que isso.”
O texto completo, em inglês, pode ser lido no site da revista Mother Jones.
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