Foto soozafone, sob licença Creative Commons
O crítico de cinema David Walsh é saudado pela revista de arte n+1 como um dos poucos críticos nos Estados Unidos que “escreve sobre cinema sob uma perspectiva socialista”, o que faz há mais de 20 anos, primeiro no Boletim do Comitê Internacional da Quarta Internacional e, desde 1998, no World Socialist Web Site.
Walsh critica a esquerda nos EUA, “ou o que passa por esquerda, não só aqui, mas no mundo todo”: “não é só a questão da inexistência da crítica cinematográfica na esquerda, mas uma inexistência generalizada de reflexão séria, substancial e crítica sobre qualquer assunto.”
“A arte séria do nosso tempo deve conter um forte elemento de protesto, direto ou indireto, contra as condições de vida. (…) Criar, encorajar ou polemizar em prol de uma cinematografia mais rica, forte e crítica, que inevitavelmente trate das vidas e das condições da grande maioria, assim como das grandes questões históricas, está além das habilidades e até dos interesses de cineastas e críticos da esquerda.”
O crítico comenta também os movimentos e protestos de 2011, especialmente o Occupy Wall Street, que escancarou a ilusão da prosperidade absoluta no coração da América: “A emergência de um movimento anticapitalista de massa nos Estados Unidos terá um forte impacto no mundo todo, especialmente na Rússia e na China, que foram bombardeadas por mentiras sobre as maravilhas do mercado durante anos, com resultados desastrosos. A imagem oficial do sonho americano, desavergonhadamente ecoada ou reforçada em incontáveis filmes e programas de TV, será revelada como uma fraude.”
A entrevista completa, em inglês, pode ser lida no site da revista n+1.
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