Cinema pornô em Madri. Foto por Tomas Fano
“Pornô sem tabu” é o tema do número 06 da revista Samuel. Assine!
A pornografia liberada na internet está matando os “punhetódromos”, os tradicionais cinemas pornô. No site da revista Vice, o francês Maurice Laroche, proprietário do cinema parisiense Le Beverley, afirma que ver filmes pornô na internet é “triste e egoísta”: “É como beber um drinque sozinho, em casa, ao invés de sair para um bar.” Até porque no cinema pornô os punheteiros podem contar com a camaradagem dos colegas de sessão: “no escuro, os caras se aproximam e ajudam uns aos outros. (…) Eles não pensam nisso como um ato homossexual, e sim como um 'amarás ao próximo como a si próprio'”.
A solução para a sobrevivência dos cinemas pornôs é inovar na programação, e no Le Beverley há também leituras semanais de poesia erótica feminina e uma “noite do casal” a cada quinze dias. “Isto se transformou numa instituição. Você ficará surpreso em ver quantos turistas americanos param por aqui assim que chegam, mesmo antes de verem a Torre Eiffel. Homens são geralmente mais felizes olhando para sua própria Torre Eiffel.”
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