A matéria é um perfil da embaixadora estadunidense da ONU Susan Rice. Susan Rice, 48 anos, não é bem o tipo de mulher que segue o “mito” que diplomacia deve envolver relações dóceis. Segundo amigos e jornalistas, ela é bastante pragmática, séria e não socializa muito nem tenta construir uma imagem para si. A embaixadora foi uma das primeiras gerações de sua família a ganhar uma educação mais completa, e, na Washington dos anos 70, ela era o rosto negro entre tantos americanos brancos. Cresceu querendo ser senadora, se envolveu desde muito cedo na política americana e agora é uma intervencionista apaixonada. A matéria da The New Republic fala também o ocorrido em Ruanda, no início dos anos 90, quando ela começou a se destacar no país.
Rice foi um dos primeiros funcionários de alto perfil de política externa do Obama durante a sua campanha de 2008, um movimento que na altura parecia perto de suicida, dado que a maioria de seus colegas haviam se juntado com Hillary Clinton. (Depois de servir como um substituto para John Kerry em 2004, ela não queria repetir a experiência de trabalhar com um candidato que tinha votado a favor da Guerra do Iraque.) Mas quando a eleição acabou, Obama nomeou Clinton para secretária de Estado e nomeou James L. Jones como conselheiro de segurança nacional. Como outros, Rice ficou chateada e desiludida, mas, sempre como um soldado leal, ela aceitou sua escolha.
Edel Rodriguez
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