A McAfee, maior empresa especialista em tecnologia de segurança do mundo, divulgou um relatório sobre tendências de cibercrimes para 2013. Segundo o estudo Previsões de Ameaças 2013 , o foco dos golpistas será o desenvolvimento de malwares para dispositivos móveis e ataques em grande escala. Já a influência do grupo “hacktivista” Anonymous tende a diminuir. Essas tendências foram identificadas pela análise de dados sobre malwares, vulnerabilidades e ameaças on-line em 2012, com informações fornecidas pelo centro de coleta de ameaças McAfee Global Threat Intelligence (GTI).
Conheça, a seguir, as principais tendências de ameaças para 2013, de acordo com o relatório.
Evolução e crescimento rápidos do malware móvel
Em 2012, a empresa observou o aumento do número de ameaças móveis, com a expansão do ransomware (sequestro de equipamentos) para dispositivos móveis.O desenvolvimento e a distribuição de tecnologias de ransomware sofisticadas, que impedem o uso de telefones ou tablets e ameaçam mantê-los assim até que um resgate seja pago, são uma tendência considerável em 2013. Os usuários não têm como saber se o seu aparelho será desbloqueado, mesmo que cumpram as exigências do golpista. Como os atacantes sequestram a capacidade de o usuário acessar seus dados, as vítimas terão as opções de perder suas informações ou pagar resgate para recuperar o acesso.
Em 2013, os cibercriminosos também farão uso de golpes como o Android/Marketpay para comprar aplicativos sem a permissão do usuário. Esse cavalo de Troia compra um aplicativo de malware e instala um worm móvel no aparelho, de maneira que os atacantes dispensem a instalação de um vírus pelas vítimas. Além disso, os smartphones com “carteiras digitais” que utilizam a tecnologia NFC (Near Field Communication) são um alvo fácil para os ladrões virtuais, principalmente em áreas de grande movimento, como aeroportos e shopping centers.
Hacktivismo – O declínio do Anonymous
Governos e exércitos serão as vítimas mais frequentes das ameaças cibernéticas. Grupos patrióticos auto-organizados em exércitos virtuais tiveram pouco impacto até o momento, mas a sofisticação e a agressividade de suas ações aumentarão. Em 2013, um número muito maior de unidades militares do mundo estará na linha de frente das redes sociais, comunicando-se com mais frequência. As ameaças relacionadas a órgãos públicos aumentarão, assim como as suspeitas sobre ataques patrocinados por governos.
Expansão do crimeware e do hacking
Os cibercriminosos são famosos por entrar em fóruns públicos para fazer negócios com outros golpistas e oferecer não apenas software, mas também seus serviços de hacking.Como o número de fóruns criminosos (que precisam de convite para ingresso e exigem taxas de inscrição, medidas adotadas para se tornarem mais seguros e anônimos) tem crescido, será mais fácil encontrar essas ofertas na Internet em 2013.
O Citadel se tornará o Cavalo de Troia preferido dos cibercriminosos. Com o recente lançamento do Citadel Rain, o Cavalo de Troia pode, agora, acessar dinamicamente os arquivos de configuração, permitindo que um fraudador envie uma carga direcionada a uma única vítima ou a um grupo de vítimas .A detecção ficará mais difícil, pois a presença no terminal será muito pequena até que o ataque realmente ocorra.
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