Protesto contra o filme em Nova York. Imagem via World Can't Wait
O filme “A hora mais escura” (Zero Dark Thirty), que narra ficcionalmente como foi a operação de captura e morte de Osama Bin Laden, tem cinco indicações ao Oscar 2013 e chega no Brasil em meados de fevereiro. A obra tem causado polêmica nos Estados Unidos por uma suposta defesa do uso da tortura pelo governo estadunidense, e o site Truthout comenta a propaganda feita pelo filme que, de certa forma, justifica o uso de assassinatos extrajudiciais pela CIA e outros órgãos do governo americano, definindo-os como a estratégia-chave para a guerra ao terror. Fora o preconceito com os paquistaneses e a questão dos drones, também abordada em “A hora mais escura”.
Para o Truthout, o mais preocupante é que, no início de janeiro, o presidente Obama assinou uma lei, o National Defense Authorization Act, que permite a disseminação de propaganda para os cidadãos do EUA. O filme seria, então, só o início de uma política de propaganda oficial dos órgãos de defesa endereçada ao povo estadunidense.
Leia o texto completo no site Truthout.
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