Imagem via Fotos Gov/Ba
Clara Charf viveu duas ditaduras e ficou clandestina por quase 20 anos, ao lado do guerrilheiro Carlos Marighella, morto em 1969. Ela foi presa, ficou viúva, morou em Cuba. Aos 87 anos, em meio às homenagens ao marido, não larga o sorriso do rosto nem a vontade de continuar lutando para transformar o país. Ela ainda estava no colégio, em Recife, quando decidiu ser comunista, mas essa senhora de 87 anos também é militante feminista até hoje e amiga de políticos como Luiza Erundina (para quem trabalhou durante seu mandato na prefeitura paulistana), Lula (que exigiu que ela fosse atendida no hospital das Forças Armadas quando se acidentou em Brasília em 2010) e a atual presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
Leia a esplêndida entrevista de Clara Charf no site da revista TPM.
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Na Samuel n07, a seção Vale a Pena Ler de Novo traz um perfil de Carlos Marighella escrito por Florestan Fernandes, em que o sociólogo retoma a trajetória e a prática política do ex-deputado e líder da Ação Libertadora Nacional. Apoie a imprensa independente: assine a revista Samuel.
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