Midia Ninja
Marcha das Vadias em Porto Alegre em 2013
Na última semana, um grupo de quase 100 professoras e pesquisadoras da Universidade de São Paulo (USP) criou uma rede de apoio a alunas e alunos vítimas de violência sexual e de gênero na instituição. A primeira reunião já foi realizada e resultou na formação de diferentes grupos de trabalho.
Entre as frentes de atuação, estão a organização do acolhimento às alunas e alunos, a elaboração de uma campanha educacional para abordar o tema, a realização de um diagnóstico institucional e a revisão dos regimentos éticos e normativos, que estuda incluir a violência sexual como uma violação de natureza grave, que pode implicar na expulsão caso um estudante seja considerado culpado.
A rede, chamada “Quem cala consente?”, teve seu primeiro encontro no auditório da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), que foi um dos principais alvos de denúncias de estupro e violação de direitos humanos em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
A próxima reunião está marcada para o fim de maio e deve promover uma articulação maior com coletivos de alunas, alunos e professores da universidade.
Por SPressoSP.
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